Universidades Corporativas Aceleram os Resultados dos Negócios
Você já parou para pensar em quantas coisas a direção de uma empresa precisa gerir?
O dia a dia nas organizações é árduo, garantir que todos os processos sejam realizados com qualidade e da melhor forma é um desafio; gerir a linha de produção, armazenagem, distribuição, vendas, o relacionamento com o cliente, cuidar do ciclo de vida do produto, das normativas legais para manter o negócio funcionando, fazer a “conta fechar” no final do mês, manter o pessoal engajado e dar lucro não é uma tarefa fácil.
E não para por aí. Se o negócio tem o cliente como foco, precisa fazer com que todas as operações, áreas e departamentos trabalhem com o olhar do cliente, pensando na experiência dele, na sua jornada, em todos os pontos de contato dele com a empresa, em qualquer que seja a área, canal ou serviço, direta ou indiretamente. Aí está um novo desafio! Como fazer isso?
Para garantir que todos estejam “na mesma página”, alinhados à estratégia da empresa, é preciso que haja uma comunicação clara sobre os objetivos que devem ser alcançados, o que fazer, como, quando e porquê. Muitas vezes, o objetivo, a missão da empresa são claros para todos, ficam expostos em alguns lugares e muitos executivos tem o discurso “na ponta da língua”, como por exemplo: “Queremos ser referência no mercado nacional”, no entanto, muitos não sabem o que e como fazer para se tornarem a referência, nem tampouco o porque a empresa quer fazer isso, falta o propósito. O propósito é o porquê.
Em outros lugares, a empresa tem o propósito claro, no entanto, não é “comprado” por todos, ou seja, nem todos assumiram e estão engajados em fazer que ele aconteça. Isso se dá por diversos fatores, tais como: valores organizacionais diferentes dos valores pessoais dos colaboradores; situações onde se ouve o “isso é muito bom na teoria, mas, na prática não é bem assim”; onde o que é vendido como comportamentos organizacionais apreciados não são percebidos como praticados no dia a dia; quando interesses pessoais se sobressaem aos interesses coletivos e empresariais; quando o ritmo das mudanças é diferente do ritmo de maturação da própria companhia e o das pessoas, não tendo um processo de gestão da mudança para garantir que todos os impactos estejam sendo considerados; quando não há um processo educacional estruturado, cascateando a estratégia organizacional para todos, impossibilitando desse modo, a assimilação e o entendimento dos stakeholders sobre a jornada que a empresa terá e qual o caminho que ela irá percorrer. É sobre esse último ponto que eu gostaria de falar com você!
Ter um processo educacional estruturado não é algo simples, independentemente do tamanho da empresa, no entanto, é algo a ser considerado na estratégia organizacional, principalmente observando os resultados que esse processo trará para o negócio ao longo do tempo. Esse processo pode ainda ter ganhos exponenciais sendo guiado pela estratégia de uma Universidade Corporativa.
Imagine que os processos que contemplam o dia a dia dos colaboradores em suas respectivas áreas podem ser mapeados, transformados em soluções de aprendizagem, por meio de cursos, vídeos, ebooks, jogos, encontros, etc., os conhecimentos passam a ser tangíveis, irão sair das cabeças dos experts no assunto e conseguir dividir esse conhecimento com todos, democratizando e padronizando as informações. Gostou?
Imagine também que os colaboradores recém-admitidos, novos líderes, podem ser integrados, capacitados nas suas funções, aprendendo na prática “a vida como ela é”, potencializando a entrada deles e garantindo o alinhamento ao negócio; ter programas educacionais técnicos e comportamentais que ajudem os colaboradores a assimilarem a grande revolução 4.0 que estamos vivendo e como contribuir, ser mais competitivo nesse novo cenário; e ainda mais, ter uma estratégia de capacitação para todos os líderes, de modo a serem os embaixadores do propósito da empresa com seus liderados, serem melhores gestores de pessoas, processos e indicadores, com isso, garantindo o futuro e a saúde da organização.
E se tudo isso fosse sustentado por uma arquitetura que tivesse como pano de fundo o propósito, os valores, a missão e os objetivos da empresa? Te parece interessante? Ajudaria a alavancar os resultados de um negócio?
Uma Universidade Corporativa pode te ajudar com isso. Estudos comprovam que desenvolver os colaboradores pode contribuir para os resultados de uma organização; é um investimento que se faz pensando na sustentação do negócio ao longo do tempo, na sua capacidade de fazer mais e melhor, na capacidade de aprender, desaprender e reaprender num mundo que vive a era da transformação digital, onde o conhecimento está se renovando em cada vez menos tempo.
Com uma Universidade Corporativa pode-se segmentar os conhecimentos de modo a deixa-los estruturados em academias, programas, trilhas e jornadas divididos por assuntos, públicos e interesses. Atualmente, pesquisas mostram que o conhecimento para o aluno não pode ser tão linear, ou seja, respeita-se o que ele quer aprender, quando e como ele quer aprender, por isso, ter uma estratégia educacional por meio de uma Universidade Corporativa alinhada às metodologias atuais de ensino-aprendizagem pode ser fundamental para garantir o sucesso da operação.
Ter uma Universidade Corporativa é uma decisão que exige o pensamento no futuro, sobre o que a empresa quer ser, como quer ser reconhecida no mercado, pelos clientes, parceiros e fornecedores; fazendo isso, estará desenvolvendo os colaboradores, fazendo-os protagonistas da sua própria carreira e alavancando os resultados do negócio, pois ambas as estratégias, da empresa e educacional estarão intimamente conectadas.
Hey, você possui uma Universidade na sua empresa? Já teve alguma experiência com Universidade Corporativa? Conta pra gente como foi!
Nos contate em imam@imam.com.br e vamos em frente.
João Carlos Silva, Psicólogo Organizacional e Coach, ex-coordenador de Recursos Humanos na Via Varejo e parceiro IMAM na estruturação de Academias Corporativas de Supply Chain
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