Desenvolvimento Profissional Disruptivo
O economista austríaco Joseph Schumpeter, há 80 anos, já descrevia como “destruição criativa”, as ondas ou ciclos de inovação que surgiam e desapareciam, mas que mudavam a dinâmica da economia e impactavam diretamente no progresso material.
Foi assim com o surgimento da energia hidráulica, do vapor, da energia elétrica, etc… Estes ciclos eram longos, podiam durar 40 – 50 anos, até que algo novo viesse sobrepor o estágio anterior.
A realidade hoje é bem diferente após o advento da tecnologia e da internet, mais do que nunca, estes ciclos são cada vez mais curtos e não por acaso vivemos na chamada “economia disruptiva”.
Centenas, para não dizer milhares de grandes empresas foram recentemente dizimadas, em virtude de alguma tecnologia que as substituiu de forma inequívoca.
Em uma outra ponta, muitas das mais famosas empresas do mercado tecnológico, invariavelmente alcançaram seu sucesso porque, mesmo antes de pensar no retorno financeiro, tiveram como impulso base, a solução de algum problema ou necessidade de um grande número de pessoas.
Os profissionais que estão no mercado há algum tempo, não precisa ser muito, vamos falar de 10 anos, já sentem uma dificuldade imensa em acompanhar as milhares de ferramentas que podem e devem utilizar para apoiar suas atividades no dia a dia. E podemos pensar em qualquer área da empresa, da contabilidade à produção, do marketing ao recursos humanos… São inúmeros softwares e/ou ferramentas que podem apoiar suas atividades, visando uma produtividade cada vez maior.
Dezenas de metodologias, que auxiliam o desenvolvimento do profissional e da organização foram evoluindo ou se transformando ao longo do tempo. Cada empresa adota aquela que mais se alinha ao seu perfil. Não obrigatoriamente, uma substituiu a outra e há metodologias que convivem paralelamente. É assim com o Planejamento Estratégico e o Design Think, a PNL e o Mindset, apenas para citar alguns exemplos.
Mas, atualmente, quando falamos em inovação criativa, em extrair o máximo dos profissionais a favor do seu próprio crescimento e por consequência da organização, não podemos deixar de citar o “Hackathon”.
Atualmente o Hackathon já faz parte do dia a dia das empresas mais inovadoras e lucrativas do mundo.
A palavra Hackathon mistura dois termos: 1. “hack”, que significa programar com excelência e 2. “marathon”, de maratona. Ao pé da letra, Hackathon é uma maratona de análise de modelos de negócios e programação que movimenta a área de inovação corporativa, totalmente focada no desenvolvimento de soluções que possam impactar a empresa tanto interna quanto externamente.
Um dos primeiros passos para efetivar um Hackathon é consultar os funcionários sobre os problemas que eles identificam no dia a dia de trabalho na empresa, e com base nessas informações eleger projetos para serem executados na ação.
As empresas podem utilizar a técnica como uma mudança do fluxo de trabalho interno, ou seja, uma metodologia estratégica para a solução de problemas específicos, o que trará ao negócio resultados de longo prazo e aos profissionais um desenvolvimento excepcional além de sua área de atuação.
Por isso, não somente a área de tecnologia deve ser envolvida. A empresa como um todo pode e deve participar, com grupos de apoio aos desenvolvedores e concentração total até a finalização do projeto.
A evolução do Hackathon pode também envolver outras empresas, parceiros, fornecedores ao longo de toda a Cadeia de Suprimentos e este ano a IMAM promove o seu Hackathon com seus principais clientes, aberto a todas as empresas que tenham interesse em desenvolver soluções voltadas à Supply Chain.
Em um mundo disruptivo, onde a mudança, a evolução e a adaptação com agilidade são palavras de ordem, não podemos perder a oportunidade de realizar em grupo, algo que individualmente poderia levar muito mais tempo e com resultados questionáveis.
Voltemos a ouvir Schumpeter, “Se algo sustentável é algo que dura, inovar de maneira sustentável diz respeito a encontrar meios que constantemente promovam inovação. Em outras palavras, a inovação não é uma questão de oportunidade e/ou sorte, mas sim o resultado de muito estudo.”
Eliane Oliveira (diretora do Grupo IMAM)
Um profissional disruptivo é alguém que desafia o status quo, introduz inovações e promove mudanças significativas em sua área de atuação, impulsionando o progresso e a evolução.
Uma carreira disruptiva é aquela em que um profissional busca constantemente desafiar convenções, explorar novas oportunidades e adotar abordagens inovadoras para se destacar e alcançar o sucesso em um ambiente em constante transformação.
Ser uma pessoa disruptiva significa desafiar o status quo, pensar de forma inovadora e agir de maneira não convencional para impulsionar mudanças significativas e criar impacto em seu ambiente pessoal e profissional.
“Disruptivo” significa provocar mudanças significativas ao desafiar o status quo ou as práticas estabelecidas.