Fim do “Just-In-Time”? Sério?
É sempre a mesma história…
As empresas mais competitivas possuem profissionais que já entenderam há anos que JUST-IN-TIME não é uma técnica, nem uma metodologia, muito menos uma estratégia… Por isso que estes profissionais estão torcendo muito para que empresas concorrentes abandonem a filosofia “JIT”.
“Como uma filosofia de gestão que visa atender a demanda (clientes) no tempo certo, na quantidade certa, na qualidade esperada e com o mínimo de PERDAS pode morrer?”
Eu nem vou citar artigos nacionais (vejam alguns exemplos a seguir), mas é impressionante como a falta de conhecimento, seja na gestão de riscos da Cadeia de Suprimentos, Planos de Contingência, em Tecnologia, nas relações com Fornecedores da Cadeia de Suprimentos etc. levam muitos profissionais a refletirem sobre a possibilidade de solucionar o problema por meio da volta ao passado. Meu Deus…
Sr. Taiichi Ohno, fique tranquilo! Apesar da onda de insensatez ser grande, existem muitos profissionais que compreendem muito bem a filosofia “JIT” e certamente estão utilizando o conhecimento disponível atualmente para continuar operando com Excelência Operacional na busca da competitividade.
Seguem as matérias que valem ser conferidas para entender a onda de questionamentos…
15/06/2021 – “CFOs question just-in-time supply chains”
03/05/2021 – “Auto Makers Retreat From 50 Years of ‘Just in Time’ Manufacturing”
05/03/2021 – “The End of the Just in Time Supply Chain Method”
23/03/2020 – “Coronavirus may mean the end of just-in-time, as we know it”
Enfim… o que eu acho bem inspirador no “Jogo da Competitividade” é: para uma empresa ser competitiva, pouco importa como ela vencerá os desafios que aparecem pelo caminho, desde que ela esteja um passo na frente dos concorrentes. Portanto, reflita…
Não deixe de ler também o porque alguns estão sempre na frente de outros…
02/06/2021 – “Toyota premia fornecedores e contorna a falta de componentes”
Vamos em frente…
As desvantagens do Just in Time incluem a vulnerabilidade a interrupções na cadeia de suprimentos devido a atrasos ou falhas de fornecedores, além da necessidade de um sistema logístico altamente eficiente para evitar escassez de estoque e custos extras de transporte.
Just in Time é uma abordagem de gestão de estoque que visa minimizar o armazenamento de inventário, permitindo a entrega de produtos e materiais apenas quando são necessários na produção, reduzindo custos de armazenamento e melhorando a eficiência operacional.
A filosofia Just in Time busca eliminar desperdícios ao sincronizar a produção com a demanda, entregando produtos e materiais no momento exato em que são necessários, reduzindo estoques e custos associados.
As principais dificuldades na aplicação do sistema Just in Time incluem a necessidade de uma cadeia de suprimentos altamente confiável, dependência de fornecedores pontuais e a demanda por processos de produção flexíveis e eficientes para lidar com variações na demanda.