“Sidebots”… Novas Fronteiras na Intralogística
Certamente você já ouviu falar sobre robôs, cujo termo tem origem há mais de 100 anos! Além disso, você já deve ter visto como eles evoluíram e operam nos mais diferentes ambientes… muitos deles ainda cercados, por segurança.
Também já deve conhecer os COBOTS, os robôs colaborativos que, há alguns anos, foram desenvolvidos com tecnologia que permite que os mesmos operem com segurança, junto aos operadores e sem a necessidade de áreas cercadas.
E, é exatamente neste contexto que observamos surgir um novo termo, “SIDEBOT”, utilizado para definir um tipo de robô capaz de trabalhar em maiores velocidades (como geralmente operam os robôs cercados) e, na medida que uma pessoa se aproxima, reduzir as mesmas para níveis mais seguros (como operam os cobots). Ou seja, o “SIDEBOT” combina os aspectos positivos de cada uma das duas realidades.
Por exemplo: há anos, as soluções “Pick and Place” (vide vídeo AQUI) têm sido utilizadas para manipulação automática de itens individuais, por exemplo, pegando e embalando produtos.
“SIDEBOTS”: ORIGEM
O termo “SIDEBOT” foi cunhado e definido inicialmente pelo amigo Enrique Luis Sardi, um especialista em design estratégico, na Itália, da SARDI Strategic Design.
Este termo, agora, tem sido mais popularizado a partir da solução “Pick and Place” da WYZO, como pode ser acessada AQUI.
A ideia do termo “SIDEBOT” vem da mistura das expressões “SIDEKICK”* com ROBÔ.
*”SIDEKICK”: é uma expressão que se refere a um parceiro ou colega próximo que geralmente é considerado o braço direito e “subordinado” àquele que acompanha (ex.: o Robin é o “sidekick” do Batman).
Este “SIDEBOT” é um robô industrial, desenvolvido em 2018 por uma equipe formada por especialistas em robôs da equipe WYZO em conjunto com especialistas em design de equipamentos industriais da equipe SARDI.
UMA NOVA FRONTEIRA
Os “SIDEBOTS”, como toda tecnologia, poderão abrir novas fronteiras na Intralogística, pois foram projetados para:
1. serem capazes de interagir com humanos dentro de um mesmo espaço comum e;
2. realizar tarefas repetitivas e complexas, em alta velocidade, quando os humanos estão afastados.
Isso acontece graças aos sensores, à inteligência artificial e aos outros diversos recursos de design, tais como: materiais leves, bordas arredondadas, etc.
Vale destacar que, independentemente do termo “SIDEBOT” se consolidar ou não, este movimento de transformação já foi iniciado há anos pelos cobots, que o IMAM também apresenta em seus diferentes programas de formação.
Hoje, a Federação Internacional de Robótica (IFR) reconhece dois grandes tipos de robôs:
1. Robôs Industriais usados em automação em um ambiente industrial;
2. Robôs de Serviço para uso doméstico e profissional.
Nesta categoria dos robôs de serviço incluem-se os COBOTS, concebidos para trabalharem de forma segura ao lado de pessoas. E vale aqui destacar que a solução da WYZO (“sidebot”) chama a atenção também por ser 230V e não trifásico o que, de fato, permite que você opere com um deles até em sua casa.
DEFINIÇÕES COMPLEMENTARES
A IFR define quatro tipos de aplicações de manufatura colaborativa:
1. Coexistência: humanos e robôs trabalham lado a lado, mas sem espaço de trabalho compartilhado;
2. Colaboração sequencial: humanos e robôs compartilham todo ou parte de um espaço de trabalho, mas não trabalham em uma peça ou máquina ao mesmo tempo;
3. Cooperação: robôs e humanos trabalham na mesma peça ou máquina ao mesmo tempo, e ambos estão em movimento;
4. Colaboração responsiva: o robô responde em tempo real ao movimento do humano.
Hoje, na maioria das aplicações industriais, robôs e humanos compartilham o mesmo espaço, mas realizam tarefas de forma independente ou sequencial (Coexistência ou Colaboração Sequencial), sendo que a Cooperação ou Colaboração Responsiva são atualmente muito menos comuns.
Fica aqui, portanto, conceitos e soluções que provocam reflexões e “insights” que certamente impactarão as operações.
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Vamos em frente!