A Importância do Modelo de Gestão Competitiva
Está claro para todos na organização, quais são as suas responsabilidades e o que a Empresa espera que seja entregue no dia a dia? Se a resposta é talvez não, este artigo é para você.
A extrema competitividade a que somos submetidos hoje em dia exige profissionais cada vez mais competentes.
O que é ser competente? Para simplificarmos é o profissional ou a profissional que entrega com qualidade e no prazo, o resultado ou a entrega para gerar o resultado que se espera.
Se já é difícil darmos conta deste desafio, imaginem o quanto a dificuldade aumenta se estas entregas e resultados não estejam muito claros para todos.
Muitas pessoas trabalham dia após dia nas organizações sem saber o que e quando entregar e quais são os resultados necessários a serem atingidos. Também conhecidos como metas.
Existem outros que não fazem ideia dos processos que trabalham, conhecendo apenas a função departamental que lhes é passada, e com isso não conseguem enxergar o produto e os clientes deste processo. Isso se deve ao “departamentalismo”. Que é uma doença empresarial, na qual os interesses dos departamentos tornam-se mais importantes do que os interesses da organização.
E a culpa não é das pessoas, mas do Modelo de Gestão adotado ou da ausência dele. Quando uma única pessoa ou um número pequeno delas definem tudo o que tem que ser feito e como deve ser feito na organização, isso retira das demais a responsabilidade e o compromisso.
São os chamados “heróis do passado” que foram vitais quando a Empresa era pequena, mas que continuam trabalhando da mesma forma, após a Empresa atingir o tamanho médio ou grande. Estes então se transformam em “vilões” ou restrições aos resultados, pois tentam manter a Empresa funcionando da mesma forma, só que não conseguem resolver todos os problemas que aparecem no dia a dia e não permitem que outros resolvam. As vezes por falta de confiança na equipe, em outras por medo de perderem o status de “heróis” e alimentar seu ego enorme.
Quando as pessoas são impedidas de assumirem suas responsabilidades, por falta de consciência ou envolvimento, também não se comprometem em atingir os resultados e entram em um ciclo bastante confortável, no qual se der certo, o “chefe” ganha os louros e se der errado, não tem nenhuma responsabilidade, pois foi o “chefe” quem mandou.
Em um ambiente profissional onde as pessoas não se comprometem com resultados, a probabilidade de eles acontecerem é mínima.
Pois bem, fica cada vez mais evidente que o que fará a diferença neste mundo extremamente competitivo é como iremos conseguir:
- Organizar a nossa Empresa em processos e projetos
- Definir os limites dessas responsabilidades em uma visão de processos e projetos
- Deixar claro os indicadores e as metas que cada um tem que atingir
- Dar autonomia para as pessoas pensarem e decidirem, mesmo que errem, mas de outra forma não haverá aprendizado nem compromisso
- Envolver as pessoas nas decisões e planos de ações para melhorarmos a performance e atingirmos as metas.
O melhor Modelo de Gestão é aquele que estimula a resolução de problemas e a melhoria contínua.