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Supply Chain e Logística

HUMANOIDES VÊM AÍ…

Por Eduardo Banzato em 13 de junho de 2025
18 minutos para ler
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Apesar de estarem no hype, em escala cada vez maior, seja em exposições, fóruns etc., a adoção de robôs humanoides, principalmente na logística, ainda está a anos de distância, como afirmam estudos e especialistas no mundo todo.

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Fonte: Novo Robô Humanoide da GAC 

Grandes empresas, atualmente, estão investindo milhões no desenvolvimento destas soluções e estima-se que o mercado possa valer até US$ 2 trilhões, como Reinaldo Moura e eu, Eduardo Banzato, criador e diretor do IMAM respectivamente, puderam comprovar nos últimos 18 meses, participando nas feiras: ProMAT (Chicago), MODEX (Atlanta), LogiMAT (Stuttgart). Foram dezenas de marcas de humanoides visitadas e, algumas delas, até já avaliadas em estudos de viabilidade para operações logísticas no Brasil. (vale verificar o que a feira INTRA-LOG apresentará, este ano, em São Paulo, para soluções de automação na intralogística).

Porém, um recente relatório da Interact Analysis, uma empresa de inteligência de mercado para automação da cadeia de suprimentos global, publicado na revista Modern Materials Handling, em Junho de 2025, destaca os humanoides, principalmente em relação aos seus altos custos, regras de segurança, destreza limitada e questões sobre possuírem ou não a forma adequada para realizar determinados trabalhos, concluindo assim que o uso generalizado não deve ser esperado para tão cedo.

O relatório prevê que as demandas globais de robôs humanoides chegarão a pouco mais de 40.000 unidades até 2032, cerca de US$ 2 bilhões em receita total. Isso, obviamente, é uma pequena fração do potencial do mercado. Saiba mais AQUI.

Rueben Scriven, gerente de pesquisa da Interact Analysis destaca: “O mercado de robôs humanoides está atualmente experimentando um grande hype, alimentado por um grande mercado e uma atividade de investimento significativa, no entanto, apesar do potencial, nossa perspectiva continua cautelosa devido às várias barreiras que dificultam a adoção generalizada, incluindo: preços e destreza, que corresponde ao nível de produtividade humana; ambas barreiras provavelmente persistirão também na próxima década. No entanto, mantemos que há um maior potencial de adoção a médio e longo prazo”.

O relatório delineia três possíveis cenários de crescimento para a indústria de humanoides: otimista, mais provável e pessimista — porém, todos eles, mostram um aumento de atividade somente a partir de 2029.

Por enquanto, a adoção é lenta, apesar das alternativas serem muitas, como podemos observar os diferentes modelos descritos no relatório “Humanoid 100”. Observe que entre os 16 principais humanoides de mercado apresentados, 12 deles são ainda protótipos e apenas 4 estão em produção. Além disso, reparem que os 4 que estão mais a frente desta em produção e que já temos até alguns deles aqui no Brasil, são de empresas chinesas (AgiBot, Fourier Intelligence, UBTECH e Unitree), mostrando que a China já está em outro patamar, não apenas do desenvolvimento de humanoides, mas no desenvolvimento de soluções de alta tecnologia.

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E como reduzir investimentos e custos?

A evolução de como esses robôs são feitos é contínua. Hoje, a maioria dos componentes ainda é feita sob medida, mas muitos, provavelmente, se tornarão padronizados e mais acessíveis na medida que o mercado amadurece. Essas mudanças podem ajudar a reduzir custos e tornar a produção muito mais fácil ao longo do tempo.

Seja por meio de desenvolvedores, integradores, consultorias especializadas e mesmo usuários, a Engenharia e Análise de Valor já está avançando no desenvolvimento e avaliação de humanoides, mostrando que existem muitos potenciais a serem explorados não apenas por humanoides, mas sim pelas tecnologias que os habilitam.

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Observem a estrutura básica de um humanoide e os elementos de custo que o habilitam para determinadas funções e percebam: determinados elementos, como pés, panturrilha e coxa, se somados, totalizam mais de US$ 20 mil, apenas para ele andar. Então por que ao invés de andar, não investir em rodar? Uma maneira muito mais eficiente e econômica na intralogística?   

Além disso, entre os diferentes modelos, os designs variam dependendo da região e do tamanho do robô. Os fabricantes chineses, por exemplo, tendem a usar motores rápidos e redutores harmônicos, especialmente nas articulações. Já robôs maiores dependem de peças mais duráveis, como redutores planetários, particularmente na região dos quadris.

O time da IMAM já desenvolveu alguns projetos para análise de viabilidade destes robôs aqui no Brasil em determinadas operações (ex.: embalagem), mas já constatou a grande distância que estamos da viabilidade. Independente disto, os robôs chineses, neste momento, são os que mais se aproximam da viabilidade econômica.

Desafios da Mão de Obra

Em muitas regiões pelo mundo, inclusive em determinadas regiões aqui no Brasil, a mão de obra operacional continua a ser um dos maiores desafios enfrentados nas operações, o que faz muitas empresas buscarem a automação como alternativa.

Porém, antes da automação, empresas buscam alternativas não apenas para preencher cargos operacionais como também para retê-los. Muitos vivem esta realidade e se apoiam em diferentes estratégias, como por exemplo: programas de excelência operacional, mão de obra temporária, tecnologias impulsionadas por IA etc. Em seguida, para contornar este desafio, aparecem as automações mais simples, que não dependem necessariamente de robôs. Na sequência, vem os tradicionais robôs manipuladores articulados e cartesianos, os veículos autônomos, cobots etc. E hoje, estas tecnologias combinadas geram soluções tão simples e inteligentes, que os humanoides têm dificuldades para participarem de muitos projetos de análise de viabilidade.

Nem mesmo os desenvolvedores se interessam por todos os mercados, pois sabem da dificuldade de se obter ROI (Retorno Sobre os Investimentos) na maioria deles.       

A força da mídia

Independentemente dos desafios, na medida que muitos meios de comunicação anunciam entusiasmadamente que milhares de robôs humanoides serão implantados, bem como os riscos de roubarem os empregos etc. Cuidado! Geralmente, as centenas de pessoas que falam isso são entusiastas e influencers que se encantam e gostam de conversar especialmente com pesquisadores que, por sua vez, naturalmente e por força da profissão, estão à frente de pesquisas e desenvolvimento de humanoides.

Para estes profissionais, competentes no que fazem, não dá para exigir que a análise do retorno sobre o investimento seja a prioridade, principalmente quando se considera a especificidade de cada segmento no que diz respeito à automação. Por exemplo, no universo das operações logísticas, existem milhares de soluções já consolidadas e que podem ser integradas de maneira inteligente, de diferentes formas, automatizando uma operação sem que seja necessário um único robô, muito menos um humanoide.

Mesmo os grandes executivos do mercado promovem tecnologias sem compreender a realidade do todo… por exemplo, em 2013, Jeff Bezos foi a um programa chamado “60 Minutes” para falar sobre o futuro uso de drones da própria Amazon, para entregar pedidos nas casas das pessoas. Ele estipulou um prazo de cinco anos para isso. Assim, em apenas alguns meses, as pessoas começaram a falar sobre ter drones entregando pacotes em suas varandas etc. A questão é que se passaram não 5, mas 12 anos e isso ainda não é realidade. Percebe? Isso sempre aconteceu… mas isso tudo que move os investimentos e faz a tecnologia avançar.

Agora, estamos na vez dos robôs humanoides… e, vale destacar que, a revista Modern Materials Handling, referência na área de intralogística, traz 2 reportagens excelentes neste mês de Junho de 2025, pois destaca o que poucos estão falando.      

Gary Forger, editor geral da publicação, destaca: “Apesar da onda de anúncios de grandes líderes mundiais, como Elon Musk, por exemplo, que disse que milhares de robôs humanoides serão construídos em 2025 ou Brett Adcock, CEO da Figure AI, que publicou no LinkedIn que espera enviar 100.000 humanoides nos próximos quatro anos, muitos outros grandes nomes associados a humanoides como Amazon, Mercedes e até a Meta impulsionam o setor e isso não é algo pra se desprezar. No entanto, todo esse progresso galáctico projetado é providencial na pior das hipóteses e otimista na melhor. Simplificando, os robôs humanoides em operações logísticas (em armazéns, na distribuição e na manufatura) vivem muito mais em um terreno de promessas do que na realidade do presente. Na verdade, entrevistas que realizamos para desenvolver estas reportagens identificaram instalações reais apenas em duas empresas e alguns testes. Ou seja, estamos longe de ser um mundo com milhares de humanoides em questão de meses”.

Brian Gaunt, vice-presidente de TI da DHL destaca que a empresa também estuda humanoides há sete anos, mas ainda não estão trabalhando continuamente com eles em nenhum dos 550 armazéns da DHL na América do Norte. É evidente que a DHL e tantas outras empresas que já têm investido nestes projetos, ainda não encontraram o caso de uso certo para humanoides que trariam benefícios para seus clientes.

Porém, a própria DHL já anunciou sua parceria estratégica com a Boston Dynamics para comprar e implantar mais de 1.000 robôs Stretch. E a Boston Dynamics afirma que o Stretch se parece muito mais com um robô industrial e não se assemelha a um humano ou animal, como pode ser visto na imagem a seguir.

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Além disso, recentemente, publiquei também no Linkedin a inovação da Amazon (o robô Vulcan), que consiste em um sistema automatizado com diferentes tecnologias para abastecer suas estanterias de estocagem caótica. Nesta solução, conveyors, visão computacional, cobots e as pinças com sensibilidade inteligente se integram, conseguindo manusear os produtos de uma forma muito melhor e mais viável economicamente que qualquer humanoide. Destaque para Aaron Parness, diretor de ciência aplicada na Amazon Robotics e que explicou a nova tecnologia.

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Assim, fica cada vez mais claro que humanoides ainda estão longe de serem competitivos nas operações logísticas.

Apesar disso a Amazon também continua seus testes com robôs humanoides e está desenvolvendo um software baseado em Inteligência Artificial para utilizá-los em entregas ao domicílio. A expectativa é que o robô poderá, em teoria, acelerar os tempos de entrega.  

Mas o que é afinal o robô humanoide?

Esse é também um assunto em discussão. Todos concordam que o robô bípede (com 2 braços e 2 pernas) é um humanoide. Porém, menos pessoas concordam que um quadrúpede (robô em forma de cachorro) é um humanoide. E muito menos ainda dizem que o robô com um braço articulado sobre uma plataforma com rodas para descarregar caminhões é um.

Mas, o que já é óbvio para muitos e que já foi motivo de destaque neste artigo, é que as pernas podem muito bem dar lugar às rodas com o passar do longo do tempo, principalmente em projetos de intralogística. A engenharia das pernas e pés, além de ser muito mais complexa e cara, não agrega valor na função de movimentação e por isso que tantas rodas, rodízios e roletes são empregados nas operações logísticas.   

O básico que você sabe é que eles se parecem com uma pessoa. É a tal da antropomorfização, o ato de atribuir características humanas a seres não humanos. “Para alguns, formas e características humanas em um robô não humano significam uma cabeça, ombros e dois braços, tronco, pernas e pés. A menos que as pernas sejam substituídas por estruturas com rodas, como nos robôs da Reflex”, explica David Schwebel, diretor de vendas da Reflex Robotics.

Veja a seguir a GXO Logistics que possui aplicações de robôs “humanoides” (Reflex), com rodas, e que se encontra em desenvolvimento.

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Muitos dos robôs humanoides são semelhantes aos humanos em sua altura (cerca de 1,7 m) e pesam cerca de 70 quilos. Mas, na medida que os desenvolvedores de humanoides percebem que a estrutura humana não é uma das melhores configurações para todos o tipo de operação logística, estendem a definição de humanoides para outros tipos de robôs, como os manipuladores móveis robóticos (MMRs), por exemplo, o robô Stretch da Boston Dynamics, já apresentado neste artigo. Aliás, diferentes especialistas e desenvolvedores entrevistados para o artigo da Modern Materials Handling estavam bastante divididos sobre o Stretch ser ou não um humanoide.

Enfim, o mais importante aqui não é estabelecer o que é ou não um humanoide, mas sim saber que a antropomorfização nem sempre é o ideal para todas as operações, especialmente as logísticas.

O que podem fazer os humanoides na intralogística?

Para quem deseja se aprofundar em conhecimentos sobre humanoides, a recomendação é o relatório de 96 páginas que vem do Morgan Stanley: “Humanoid 100”. Acesse AQUI.

O Morgan Stanley, em uma visão mais otimista, espera que oito milhões de humanóides estejam trabalhando até 2040, enquanto isso, a empresa de pesquisa Interact Analysis oferece uma perspectiva para 2032 que registra apenas dezenas de milhares de robôs. Muita variação de expectativa entre os estudos…

Mas, primeiro, antes mesmo das expectativas, é preciso haver algumas respostas sobre o que exatamente os humanóides podem fazer melhor do que as pessoas ou melhor, o que os humanoides podem fazer melhor que outros sistemas de automação, muito mais simples e eficientes. Neste ponto, as respostas não são óbvias. E os fornecedores de humanoides atualmente nem concordam sobre o que os mesmos podem fazem bem feito, de fato.

Na edição de abril da Modern Materials Handling, foi publicada uma lista com uma dúzia dos principais usos para robôs em geral e, considerando o que muitos especialistas em supply Chain, Logística e Intralogística falam a respeito pelo mundo, vamos a algumas considerações técnicas sobre cada recomendação de uso para os humanoides:

  1. Pega robótica: sistemas mais simples e eficientes e já baseados já avançaram e não será fácil para os humanoides serem mais competitivos neste tipo de atividade;
  2. Carga/descarga de caminhão (caixas e sacarias): os sistemas de manipuladores móveis robóticos (MMRs), veículos autônomos ou mesmo sistemas de carga e descarga automatizados já avançaram e difícil para um ou vários humanoides terem um melhor desempenho;
  3. Embalagem: o time IMAM já desenvolveu projetos para tentar integrar humanoides em determinadas operações de embalagem, mas ainda não se percebe a destreza humana em determinadas aplicações por meio de humanoides e ainda não se vê eficiência quando se compara com sistemas automáticos simples;
  4. Picking colaborativo com pessoas: veículos autônomos para cargas paletizadas ou para pequenos volumes (smart carts) já operam sobre rodas, com um desempenho muito superior ao de humanóides;
  5. Classificação: braços robóticos com visão são muito mais eficientes neste processo e nem precisam de cabeça, tronco, pernas e pés, componentes exclusivos de humanoides e que são absolutamente desnecessários nestas operações;
  6. Estocagem: sistemas já existentes e consolidados, baseados na lógica “Goods-to-Person” e que, durante anos, evoluíram para lidar com volumes e mix de skus tão elevados, que não existe a menor possibilidade de humanoides alcançarem o mesmo desempenho;
  7. Separação de pedidos em caixas: Da mesma forma que os sistemas de estocagem, a separação de caixas de pedidos já implicou no desenvolvimento de robôs especialistas para estas tarefas, com alta capacidade e produtividade operacional;
  8. Carga unitizada/movimentação pesada: Veículos autônomos já estão por aí e operando com cargas paletizadas, com excelente eficiência. Determinadas operações que mostram humanoides manuseando cargas paletizadas fazem sentido. Se os sistemas autônomos, muito mais simples, já fazem esta operação, por que utilizar um humanoide?
  9. Movimentação de caixas: Umas das principais atividades na intralogística… é muito comum visualizar um humanoide movimentando caixas, mas outra realidade que não faz sentido, pois existem sistemas muito mais simples e eficientes para realizar este tipo de tarefa;
  10. Contagem cíclica: da  mesma forma que os anteriores, existem soluções muito mais simples e eficientes para serem testadas, antes de se pensar em um humanóide;
  11. Consolidação de pedidos: mais uma atividade da intralogística onde diferentes tecnologias podem apoiar muito melhor que os humanoides;
  12. Paletização/despaletização: Robós articulados, cobots, robôs de colunas, cartezianos… tantas soluções mais eficientes e consolidadas que também não abrem muitos espaços para humanoides.

Percebe? A realidade mostra que quando estamos diante de altas taxas de movimentação, volumes e pesos, os sistemas automatizados na intralogística já foram desenvolvidos com uma melhor funcionalidade, para um mínimo de custo (Engenharia e Análise de Valor). Este sempre foi o desafio da automação e quem, como nós, acompanha esta evolução nos últimos 45 anos, observa isso. E, certamente, esta realidade também dificulta a introdução de humanoides em larga escala.

E, mesmo quando a Modern Materials Handling pediu aos diversos especialistas e desenvolvedores de humanoides para destacarem “Sim” ou “Não” a cada uma das 12 tarefas para humanóides observaram que, infelizmente, um simples sim/não foi um desafio para a maioria das 12 situações apresentadas.

Muitos qualificadores foram adicionados, como: “sim, mas depende do tamanho, forma e peso dos itens”. E não houve uma única tarefa que foi considerada atualmente 100% factível por humanoides.

Dependendo da qualificação, as tarefas que geralmente recebiam uma avaliação mais favorável eram: pega robótica, embalagem, classificação, estocagem, separação de caixas de pedidos, movimentação de caixas, consolidação de pedidos e paletização/despaletização. Uma avaliação geralmente desfavorável foi dada a: carga/descarga de caminhão, coleta colaborativa com pessoas, carga unitária/movimentação pesada e contagem cíclica.

Em outras palavras, na visão dos especialistas, os robôs humanoides até podem vir a realizar oito dessas principais tarefas de robô, mas mesmo assim, os detalhes são importantes.

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O futuro dos humanoides

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Já se percebe hoje que transição de pessoas para robôs humanoides levará muito mais tempo do que se imaginava, apesar do entusiasmo atual de muitos profissionais.

E, para aproveitar e destacar algumas tendências para o futuro, mais um que segue a avaliação de especialistas em todo o mundo, Kevin Heath, diretor de robótica da Dematic destaca: “Não há razão para que os humanoides tenham que ter duas pernas. Eles poderiam ter apenas uma base com rodas. Mas, mesmo assim, eles terão que ser altamente estáveis, capazes de se mover livremente e totalmente móveis sem intervenção humana”. A propósito, a Dematic não oferece um humanoide ao mercado mas, como integradora de sistemas, já se prepara para eles.

Um dos maiores benefícios do desenvolvimento dos humanoides e que acabará, de certa maneira, gerando resultados para as operações logísticas, contra os próprios humanoides, é o que destaca Gaunt, da DHL… ele diz que, embora sua empresa já esteja testando humanoides, já se procura benefícios secundários dos robôs. “Penso que é muito parecido com o que aconteceu com o programa espacial na década de sessenta”, diz Gaunt. Ele identifica avanços em inteligência artificial e sistemas de visão computacional. “Esta é uma questão de comportamento aprendido dos robôs, sendo retroalimentados em outras formas de manuseio de materiais, até mesmo empilhadeiras etc.” acrescenta.

Assim, por esse motivo, se a supply chain, a logística e a intralogística é estratégica para o seu negócio, mantenha-se conectado aos desenvolvimentos dos humanoides, pois na medida que eles avançam, soluções que não se mostravam viáveis técnica e economicamente, podem também avançar.

Assim, independentemente da evolução dos humanoides, sempre opere com as melhores soluções tecnológicas que tragam produtividade, qualidade, competitividade, segurança e bem-estar, além da responsabilidade ESG para o seu negócio.

Sucesso e vamos em frente…

Eduardo Banzato

Diretor do IMAM

Conteúdo Criado por humano

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