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Série Armazenagem

Ocupação do Espaço vs. Seletividade

Por IMAM em 6 de agosto de 2025
43
4 minutos para ler

É muito comum, na atividade de armazenagem de materiais, principalmente de produtos acabados, a frase: “Não tenho espaço, preciso construir”. E, como resultado, na maioria das vezes, acaba-se construindo sem a necessidade real. Por que?

Na realidade, dentro da armazenagem, seja ela de produtos acabados, semi-elaborados ou até mesmo de matérias-prima, temos como principais objetivos:

1. Máxima utilização do espaço (ocupação do espaço);

2. Efetiva utilização dos recursos disponíveis (mão-de-obra e equipamentos);

3. Pronto acesso a todos os itens (seletividade);

4. Máxima proteção dos itens estocados;

5. Boa organização;

6. Satisfazer as necessidades dos clientes; e

7. Registro das operações.

Há uma forma de identificar a real ocupação do espaço, através do indicador taxa de ocupação volumétrica, que leva em consideração o espaço disponível versus o espaço utilizado, e como meta podemos sugerir que seja maior que 60% de aproveitamento.

Outro fator que está diretamente relacionado com a taxa de ocupação é a seletividade, ou seja, o pronto acesso a todos os itens, o que resulta num pronto atendimento dos clientes do armazém, propiciando um nível adequado de serviço (satisfazendo as necessidades do cliente), compatível com o negócio.

Planejamento

A tendência é a de que “o estoque sempre aumentará para ocupar o armazém”, daí a falsa impressão de que a máxima ocupação, de uma forma desordenada (não-planejada) significa a otimização do espaço disponível, e só nos damos conta quando os problemas começam a acontecer: materiais estocados em corredores de acesso, seletividade cai drasticamente a índices que tornam o armazém inoperante, os separadores não conseguem dar conta do planejado, a figura do separador é a de um “perdigueiro” dentro do armazém, em busca dos produtos ali estocados, etc. Como conclusão, podemos dizer que o sistema de gerenciamento de materiais precisa ser considerado como uma função singular, incluindo o controle de estoque, a produção, a armazenagem, o transporte e a distribuição.

Portanto, a otimização da ocupação volumétrica deve ser um dos pontos determinantes no armazém. Porém, não podemos esquecer os aspectos negativos, como ocupação indevida de corredores, má organização, sem o devido investimento em equipamentos do tipo estruturas dinâmicas, “push-back”, deslizantes, dupla profundidade, etc., que conjugam uma boa seletividade com uma boa ocupação.

O posicionamento dos produtos no armazém deveria obedecer, ainda, às regras de classificação ABC por popularidade, consistindo em colocar, o mais próximo possível da saída, o material cuja freqüência de movimento é alta, assim como o mais alto possível aqueles que tenham baixa rotatividade. Não esquecendo, aqui, dos itens chamados obsoletos, cuja última movimentação, por exemplo, tenha acontecido a 6, 12 ou até mesmo 24 meses. Como conselho, estes itens:

1. Não deveriam estar ocupando espaço de itens normais de prateleira;

2. Eliminá-los da área de armazenagem; e

3. Agrupá-los em caixas e/ou contentores devidamente etiquetados, para facilitar o acesso quando necessário.

Corredores, em casos extremos, são responsáveis por 50% da ocupação volumétrica do armazém. Por isso mesmo, deve-se ter uma atenção especial na escolha da forma de estocagem x seletividade. De maneira geral, a forma de estocagem com grande taxa de ocupação, por exemplo blocagem, diminui a seletividade do estoque. Portanto, espaços vazios são a porcentagem do espaço perdido por conta da utilização ineficiente da capacidade de uma área.

Há diversos tipos de corredores que, dimensionados, aumentam a eficiência do armazém:

1. Corredores de trabalho – são aqueles pelos quais o material é colocado ou retirado da estocagem;

2. Corredores de pessoal – são aqueles usados somente por pessoas; e

3. Corredores auxiliares – contra incêndio, acesso a equipamentos, etc.

E, finalmente, não podemos deixar de mencionar a utilização de Sistemas de Controle (software), do tipo WMS (Warehouse Management System – Sistemas de Gerenciamento de Armazém), que melhoram a operacionalidade de um armazém através do eficiente gerenciamento de informações e dos seus recursos (espaço, tempo, humano, físico, etc.).

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