Planejamento e Controle de Estoque (PCE): guia rápido
O Planejamento e Controle de Estoque (PCE) é o ponto de partida para resolver problemas que tiram o sono de muitos gestores. Entre eles, capital de giro preso em produtos parados, rupturas no atendimento ao cliente e informações de estoque que não batem com a realidade.
Enquanto isso, quando bem estruturado, o PCE transforma dados imprecisos em decisões estratégicas e processos caóticos em fluxos previsíveis. Foi o que aconteceu com a rede britânica John Lewis.
Isto é, a rede elevou sua acuracidade de 60 – 70% para cerca de 90% ao combinar tecnologia RFID com gestão estratégica. Essa informação é de um artigo da PwC Austrália. Por isso, ao longo deste conteúdo, você vai descobrir:
- O que é Planejamento e Controle de Estoque (PCE)?
- Para que serve o Planejamento e Controle de Estoque?
- Quais são os 4 pilares do controle de estoque?
- Quais são os 7 principais métodos de controle de estoque?
Continue a leitura!
O que é Planejamento e Controle de Estoque (PCE)?
O Planejamento e Controle de Estoque (PCE) é o conjunto de estratégias e práticas usadas para que os materiais certos estejam disponíveis, na quantidade certa e no momento certo. Ou seja, sem excesso que consuma capital de giro nem falta que gere rupturas.
Assim, o PCE une diferentes áreas da empresa e alinha logística, produção, compras, vendas, transporte e administração. Dessa maneira, é possível manter o fluxo de suprimentos estável e eficiente.
Em outras palavras, não pense que o PCE é apenas “contar produtos no armazém”. Trata-se de um método para gerenciar todo o ciclo de vida do estoque, desde o planejamento da demanda até o controle diário das movimentações.
Para que serve o Planejamento e Controle de Estoque?
O PCE serva para evitar desperdícios e falta de mercadorias. Desse modo, as empresas podem manter a operação eficiente e preservar o capital de giro.
Isto é, um bom PCE funciona como o “cérebro” da gestão de materiais. Afinal, ela analisa entradas e saídas, identifica padrões de consumo e orienta compras de forma estratégica.
Por exemplo, imagine uma fábrica que compra matéria-prima em excesso por medo de faltar no futuro. Sem um bom PCE, parte desse material vence ou fica obsoleto. Com o controle adequado, a empresa compra na medida certa, o que reduz desperdícios e mantendo a produção estável.
Quais são 4 os pilares do controle de estoque?
O controle de estoque eficaz se apoia em 4 pilares fundamentais que garantem organização, eficiência e segurança na gestão dos materiais. Acompanhe!
1. Organização
Manter o estoque organizado é o primeiro passo para ter controle. Para isso, é importante padronizar processos, classificar produtos corretamente e garantir a correta armazenagem. Afinal, a organização facilita a localização dos itens e acelera o fluxo operacional.
2. Monitoramento
Monitorar constantemente as entradas, saídas e níveis de estoque permite identificar desvios e evitar surpresas. O uso de sistemas de gestão (WMS, ERP) e indicadores confiáveis, por exemplo, é fundamental para essa etapa.
3. Avaliação
Avaliar periodicamente os resultados e a performance dos processos é vital para corrigir falhas e otimizar recursos. Isso inclui análises de estoque parado, prazos de validade e níveis de atendimento.
Por exemplo, na IMAM, realizamos auditorias e análises detalhadas para identificar pontos de melhoria, apoiando a revisão de políticas e estratégias.
4. Prevenção de perdas
A prevenção de perdas vai além do controle físico: envolve ações para evitar furtos, avarias, obsolescência e erros administrativos, protegendo o patrimônio da empresa.
Quais são os 7 principais métodos de controle de estoque?
Para garantir o equilíbrio ideal entre atender a demanda e evitar o excesso de produtos, existem diversos métodos de controle de estoque. Confira!
1. Ponto de Pedido
É o método que define um limite mínimo para o estoque, que quando alcançado, dispara automaticamente a reposição. Por exemplo, se sua loja tem um estoque mínimo de 50 unidades de um produto, assim que esse nível for atingido, uma nova compra é acionada.
2. Estoque Mínimo e Máximo
Nesse método, o estoque fica controlado em um intervalo definido: um nível mínimo que garante segurança e um máximo que evita excesso.
Que um exemplo? Pense em um fabricante que mantém entre 100 e 300 unidades de matéria-prima. Quando o estoque chega a 100 unidades, é acionado um pedido para repor o estoque até o limite máximo de 300.
3. Reposição Periódica
Na reposição periódica, a compra ou reposição é feita em intervalos regulares, independentemente do estoque atual, considerando a demanda prevista.
4. Kanban
Originado no sistema Lean, o Kanban usa cartões ou sinais visuais para indicar quando um item deve ser reposto, promovendo uma demanda puxada.
5. MRP (Material Requirements Planning)
MRP é um sistema computadorizado que calcula as necessidades de materiais baseando-se na demanda prevista, produção planejada e níveis de estoque atuais.
6. Just in Time (JIT)
Método que busca reduzir estoques ao mínimo, recebendo materiais somente quando necessários para a produção ou venda, reduzindo custos de armazenagem.
7. Classificação ABC (e variações)
Divisão dos produtos em categorias segundo sua importância, valor ou giro, para dar atenção diferenciada a cada grupo. Por exemplo, produtos “A” são os que geram maior receita ou giro rápido e recebem controle mais rigoroso. Já os produtos “C” têm controle mais simples e menos frequente.
Curso de PCE – Planejamento e Controle de Estoques da IMAM
Então, entendeu como o Planejamento e Controle de Estoque (PCE) pode trazer eficiência operacional, reduzir custos e melhorar o atendimento ao cliente? Ao aplicar métodos e pilares adequados, sua empresa otimiza o estoque.
Sendo assim, quer dominar as melhores práticas de PCE e transformar a gestão de estoques da sua empresa? O curso da IMAM oferece um modelo prático e moderno, com técnicas comprovadas para você aplicar imediatamente.
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