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Supply Chain e Logística

Matriz de Excelência em Projetos de Intralogística

Por Eduardo Banzato em 17 de julho de 2025
Matriz de Excelência
6 minutos para ler
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Já teve a sensação de “queimar dinheiro”, seja no curto, médio ou longo prazo?

Investir na excelência operacional (tecnologia + processos + pessoas) é absolutamente fundamental para se posicionar de forma competitiva no mercado. Mas é impressionante observar como muitas empresas no Brasil e no mundo acabam investindo “MAL” em muitas iniciativas.

Claro que o “MAL” investimento é muito relativo e depende de vários fatores estabelecidos pelos investidores, mas este “MAL” deixa de ser relativo quando se percebe que o próprio dono do capital “terceiriza” os critérios de decisão para outros, que possuem critérios e interesses completamente divergentes.

E é aqui que a realidade se depara com diferentes situações que são exploradas nesta Matriz de Excelência que, embora tenha sido desenvolvida com ênfase em investimentos na intralogística, se aplica a qualquer outra atividade econômica.

A intralogística, na medida que se torna cada vez mais um importante diferencial competitivo de muitas empresas, recebe do mercado uma enorme oferta de oportunidades tecnológicas, desde as mais simples, baseadas em abordagens de melhorias de processos, como: “lean”, kaizen, karakuri etc., até as mais sofisticadas, baseadas em alta tecnologia e automação (robôs, shuttles, AS/RS, AMR etc.).

MATRIZ – PLANEJAMENTO + EXECUÇÃO + CONTROLE

Independente da solução a ser adotada, é fundamental ter em mente a importância de se gerenciar os três fatores básicos na busca do sucesso de qualquer operação — Planejamento (P), Execução (E) e Controle (C). Sim… claro que isto é a essência do PDCA… e na intralogística:

Planejamento (P) – é o desafio que temos hoje, diante de tantas alternativas, de avaliar não apenas a solução, mas quem irá implementar a mesma, objetivando a maior competitividade no curto, médio e longo prazo.

Execução (E) – todas as ações relacionadas necessárias à implementação do que foi planejado (equipes internas ou terceiros – parceiros) e NÃO aos ativos (equipamentos, recursos etc.) que foram definidos no planejamento.

Controle (C) – processos + tecnologias + pessoas que precisam receber investimentos a fim de monitorar e auxiliar no processo de gestão operacional. A tendência é aumentar a complexidade quanto maior o investimento.

Considere portanto cada um destes 3 fatores com dois níveis cada (Bom ou Ruim) e, desta forma, temos 2³ = 8 combinações possíveis que podem ser observadas nesta matriz a seguir.

Matriz de Excelência
Eduardo Banzato – IMAM

Confira assim o que pode acontecer com a sua operação nestas 8 combinações e tome as melhores decisões:

1. Planejamento Ruim, Execução Boa, Controle Bom

Consequência: Perdas invisíveis. A operação funciona bem, é bem controlada, mas não foi planejada para a excelência. Assim, não se percebem as oportunidades não exploradas. É o “funciona, mas poderia ser muito melhor”.

2. Planejamento Bom, Execução Ruim, Controle Bom

Consequência: Excelência perdida. O projeto foi bem estruturado e existe controle para detectar desvios, mas a execução falha em entregar o planejado. Isso gera frustração com a estratégia e descredibiliza o planejamento. A excelência fica no papel.


3. Planejamento Bom, Execução Boa, Controle Ruim

Consequência: Risco crescente e instabilidade. Tudo começa bem, mas sem controle adequado, desvios se acumulam sem serem corrigidos. A performance pode deteriorar com o tempo. É o clássico caso de “começou excelente, mas foi se perdendo”.


4. Planejamento Ruim, Execução Ruim, Controle Bom

Consequência: Apagando incêndios. O controle evidencia todos os erros, mas não há base nem execução para corrigi-los. Gera sobrecarga nos times de controle, clima tenso e foco excessivo em apagar incêndios.


5. Planejamento Ruim, Execução Boa, Controle Ruim

Consequência: Funcionamento momentâneo. Parece que tudo está funcionando, mas só parece… sem planejamento e controle, a operação é refém da sorte e de pessoas-chave que implementaram. Basta um imprevisto e tudo desmorona. Sucesso pontual, não sustentável.


6. Planejamento Bom, Execução Ruim, Controle Ruim

Consequência: Fracasso anunciado. Mesmo com um bom planejamento, a execução é falha e ninguém está acompanhando os desvios. Os objetivos não são atingidos, e não há clareza do porquê. É o desperdício total do bom planejamento que foi realizado.


7. Planejamento Ruim, Execução Ruim, Controle Ruim

Consequência: Colapso operacional. A tríade que falha leva a erros graves, retrabalho, custos altos e insatisfação. É o tipo de operação que sobrevive no grito, totalmente dependente de pessoas e sem resiliência.


8. Planejamento Bom, Execução Boa, Controle Bom

Consequência: Excelência Operacional. A combinação ideal. Há visão estratégica, execução competente e acompanhamento em tempo real. Essa estrutura permite melhoria contínua, adaptação rápida e vantagem competitiva.

O QUE A EXPERIÊNCIA MOSTRA

Obviamente que, não apenas no Brasil, a experiência mostra que a maioria das empresas e dos investidores optam por reduzir este investimento inicial em planejamento + execução + controle no curto prazo e implementar uma operação que se mostrará menos competitiva no médio e longo prazo.

Isto é uma realidade observada em mais de 80% dos mais de 1.500 projetos de intralogística já desenvolvidos pelo time da IMAM, pois a constatação geralmente é: “Por que não investimos nisso antes?”.

Obviamente existem empresas que investem a tempo e identificam oportunidades absolutamente impactantes (Ex.: a empresa que investiu US$ 5 milhões para entregar o mesmo resultado que seria entregue por um projeto de US$ 20 milhões.). E quanto mais o mercado avança, maior o risco de se deparar com este tipo de situação.

Apenas para referência, segue um gráfico relativo dos investimentos recomendados em projetos de intralogística.

Curso de Tecnologia da Informação aplicada à Logística – Eduardo Banzato – IMAM

QUALIDADE DO PLANEJAMENTO + EXECUÇÃO + CONTROLE

Os valores percentuais apresentados no gráfico variam de acordo com a qualidade do planejamento, execução e controle e envolve as experiências (conhecimento tácito e científico), pessoas envolvidas (stakeholders), tecnologias a serem empregadas e estratégias que precisam ser desenhadas para o horizonte de curto, médio e longo prazo.

Assim, diante de um investimento alto ou baixo em intralogística ou em qualquer outra área de atuação econômica, lembre-se destes pontos.

Sucesso na busca da competitividade e vamos em frente.

Segue também a Matriz de Excelência (em Inglês) caso haja interesse.

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