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Engenharia de Produção e Operações

Custos Industriais: aprenda como calcular e controlar

Por pareto plus em 24 de julho de 2025
Custos Industriais
6 minutos para ler

Você lida com metas apertadas e margens cada vez mais desafiadoras? Entender os movimentos dos Custos Industriais pode ajudar a manter a operação saudável, tomar decisões estratégicas e identificar oportunidades de melhoria contínua.

Isto é, em 2024, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) já apontava uma leve retração nos custos da indústria de transformação. Esse resultado obtido foi um alívio diante da pressão inflacionária dos últimos anos. 

Mesmo assim, em 2025, o cenário exige cautela. Afinal, mesmo com oscilações pontuais, os custos seguem em patamar elevado e acima dos níveis registrados no pré-pandemia, em 2020. Essa alta afeta a formação de preços, a competitividade e a rentabilidade da produção.

Portanto, neste conteúdo, você vai entender:

  • O que é Custo Industrial e por que ele é estratégico?
  • Quais são os 4 tipos de custos nas empresas industriais?

Então, se você busca um panorama técnico, atualizado e aplicável à realidade da sua fábrica sobre Custos Industriais, continue a leitura!

O que é Custo Industrial e por que ele é estratégico?

Custo industrial é o conjunto de todos os gastos necessários para transformar matéria-prima em produto acabado em uma indústria. Isso inclui insumos, mão de obra direta, energia, depreciação de máquinas e outros custos ligados direta ou indiretamente ao processo produtivo.

Mas, mais do que um número contábil, o custo industrial orienta decisões que vão desde a formação de preço até ações de melhoria contínua na planta. Por exemplo, pense em uma fábrica de alimentos que produz um mesmo biscoito em duas linhas diferentes.

A Linha A é mais moderna, consome menos energia e tem menos paradas. Já a Linha B é mais antiga e exige mais retrabalho. Especialmente por esse motivo, se o gerente não separa corretamente os custos de cada linha, pode tomar decisões erradas.

Por exemplo, o gerente pode manter a Linha B em operação acreditando que ela é mais barata. No entanto, na prática, essa linha talvez seja mais custosa por unidade produzida.

Reparou como é preciso ter cuidado na hora de aplicar o Custo Industrial? Ao agir cautelosamente, você consegue:

  • identificar gargalos e desperdícios no processo produtivo;
  • comparar produtos, linhas e turnos de forma justa;
  • planejar investimentos e expansão de capacidade com base em dados concretos;
  • simular impactos de mudanças, como uso de nova matéria-prima ou automação;
  • apoiar decisões comerciais, como descontos e rentabilidade por canal de venda.

Logo, garantir esse controle de Custos Industriais contribui para o sucesso de metodologias modernas como:

  • Excelência Operacional – custos bem apurados ajudam a definir padrões, metas e monitoramento;
  • LEAN Manufacturing – elimina desperdícios (muda, retrabalho, superprodução, etc.), mas você só elimina o que consegue medir;
  • Gestão Competitiva – empresas que conhecem seus custos conseguem ofertar melhores preços, sem comprometer margem.

Quais são os 4 tipos de custos nas empresas industriais?

Para gerenciar custos industriais com eficiência, é fundamental entender os 4 principais tipos de custos que compõem o orçamento da sua produção. Acompanhe!

1. Custos Diretos

Os custos diretos podem ser atribuídos diretamente a um produto ou serviço. Ou seja, você identifica exatamente quanto foi gasto para produzir uma unidade.

Para exemplificar, saiba que a matéria-prima usada para fabricar um componente eletrônico é um custo direto.

Outro exemplo são os componentes específicos que fazem parte do produto final, como parafusos, placas ou cabos, que são consumidos diretamente na fabricação.

Percebe como os Custos Industriais nem sempre são visíveis ou facilmente mensuráveis?

2. Custos Indiretos

São custos que não podem ser associados diretamente a um produto específico, mas são necessários para a produção como um todo.

Em outras palavras, são gastos necessários para manter a produção funcionando, mas não dá para apontar quanto desse custo “vai” para cada unidade produzida.

Por exemplo, em um ambiente doméstico, não se pode dizer que X% da conta de energia elétrica é para o quarto do filho e Y% é para a cozinha. Afinal, a conta é compartilhada por toda a casa. Da mesma forma, a energia consumida na fábrica abastece todos os processos, não só um produto em específico.

Quer outro exemplo? O salário da equipe de supervisão ou da limpeza funciona como o pagamento do zelador do condomínio. Isto é, o profissional mantém o ambiente pronto e seguro, mas não “produz” diretamente nenhum produto. Logo, esse custo precisa ser rateado para todos os produtos fabricados, já que beneficia a operação como um todo.

3. Custos Fixos

Custos fixos permanecem constantes independentemente do volume de produção. Eles não variam no curto prazo, mesmo que a produção aumente ou diminua.

É o caso do aluguel do prédio da fábrica e dos salários administrativos fixos. Nesses casos, existe um contrato que determina um valor fixo a ser pago todos os meses.

Além disso, os custos fixos estão relacionados à estrutura necessária para manter o negócio funcionando, e não ao ritmo de fabricação.

Por isso, quanto maior a produção, menor tende a ser o impacto do custo fixo por unidade, processo conhecido como diluição do custo fixo.

4. Custos Variáveis

Os custos variáveis custam diretamente conforme o volume de produção. Logo, quanto mais você produz, maiores esses custos serão.

Por exemplo, se sua fábrica de peças automotivas produz mais unidades em um mês, o gasto com matéria-prima, embalagens e energia elétrica de máquinas aumenta proporcionalmente. 

Ou seja, produzir 500 peças custa menos do que produzir 5.000, entende? Então, enquanto o custo variável cresce conforme a produção aumenta, o fixo se dilui: se você produzir mais, o custo fixo por unidade cai.

Curso de Custos Industriais IMAM: Prepare sua equipe para decisões mais inteligentes

Entender os conceitos de custos fixos, variáveis, diretos e indiretos é só o começo. Também é preciso saber aplicar essas informações para tomar melhores decisões estratégicas, como precificar corretamente, priorizar linhas de produção mais rentáveis ou identificar desperdícios.

Então, se você procura uma abordagem prática e atualizada para aplicar a gestão de custos na sua empresa, o nosso curso de Custos Industrial é para você. Oferecemos aulas práticas, simulações com planilhas, apoio técnico e foco nos principais modelos de custeio.

Garanta agora sua vaga no Curso de Custos Industriais da IMAM e aprenda a usar os custos como ferramenta de decisão estratégica!

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