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Desenvolvimento Organizacional

Empresas Horizontais

Por Sidney Rago em 16 de agosto de 2024
Empresas Industriais
4 minutos para ler
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Há muitos anos, no início da década de 90 surgiu um movimento empresarial chamado de Reeengenharia.

Dentre os muitos conceitos que trabalhamos com nossos clientes naquela época, o conceito de gestão de processos ao invés de departamentos, para mim foi o mais importante, dando início às chamadas Empresas Horizontais.

Muitos anos depois continuamos melhorando as Empresas e buscando organizá-las em torno de processos e projetos.

O “departamentalismo” é uma doença empresarial das mais nocivas, onde os interesses dos departamentos se sobressaem em detrimento dos interesses do negócio. Causando conflitos básicos e perda foco e de energia das pessoas.

Por exemplo quando o departamento de compras, através da meta de redução de custos de aquisição, ou o departamento de produção, a fim de aumentar sua eficiência, aumentam os estoques, gerando problemas de fluxo de caixa para o financeiro e aumento dos custos de armazenagem, as vezes demandando depósitos externos a planta e os custos de manutenção de estoque (custos de oportunidade).

É uma doença silenciosa que demora para ser entendida e tratada, sendo em alguns casos negligenciada.

A grande diferença entre as Empresas Verticais e Horizontais é a cadeia de comando.

Enquanto nas Empresas verticais a hierarquia é rígida e o poder de decidir e a autonomia são maiores nos níveis superiores, os chamados estratégicos, nas Empresas Horizontais, os Times de Processos e Projetos ganham mais autonomia, informações, indicadores com metas claras e desenvolvem a autogestão.  

Neste modelo os “chefes” são substituídos por líderes, que ao invés de planejar e controlar o trabalho, atuam como facilitadores e treinadores, preocupando-se com as condições de trabalho dos Times e em dar todo o suporte para que estes possam se desenvolver, melhorar seu desempenho a cada dia e desafiá-los constantemente.

Os Times têm seus limites claramente definidos através da definição de onde começam e terminam os seus respectivos processos, indicadores com metas caras, onde os objetivos são comuns a todos. Ou seja, quando são atingidos todos são responsáveis e quando não são também.

Por exemplo em um Processo de Suprimentos, o Time será avaliado tanto pelo custo total de abastecimento, bem como pelo nível de serviço aos seus clientes internos. Tendo que se preocupar e melhorar o processo como um todo.

Temos excelentes exemplos recentes nas Empresas de Tecnologia, tais como Google e Tesla, tendo esta segunda no seu CEO, o famoso Elon Musk o maior entusiasta da Gestão Horizontal.

Peter Drucker também é outro grande influenciador das Empresas Horizontais.  

Ele enfatizou a importância da comunicação eficaz entre os departamentos de uma organização para evitar problemas e melhorar a colaboração. A ideia de permitir o fluxo livre de informações  entre todos os níveis é fundamental para otimizar processos e promover um clima organizacional saudável. Quando os departamentos se comunicam de forma eficiente, a produtividade aumenta e os resultados da empresa são positivamente impactados. Portanto, investir em estratégias para melhorar a comunicação interna é essencial para o sucesso de qualquer negócio.

E por onde começar a desenvolver as Empresas Horizontais?

O primeiro passo é um amplo diagnóstico para que possamos desenhar os processos chave ou fluxo de valor.

Exemplo na Empresa Industrial:

Empresas Horizontais

Depois teremos que descrever cada processo através de uma Ficha Técnica, a fim de deixarmos muito claro os limites, a missão ou propósito, os inputs e seus fornecedores e os produtos (o que realmente agrega valor para os clientes deste processo) e seus clientes. Desta forma definimos os limites do processo.


Exemplo de Ficha Técnica de Processo:
Empresas Horizontais

O último passo é treinarmos o Gestor do Processo e seu Time, definirmos os indicadores e metas e implementarmos os rituais de gestão.

Lembrando que este é um processo gradativo, que envolve a mudança da cultura organizacional e deve ser iniciado pelos níveis estratégicos da organização, sob pena da cultura comer a estratégia no café da manhã.

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