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Supply Chain e Logística

Modelos EstatísticosS na Previsão de Demanda

Por Caio Kurohane em 7 de agosto de 2024
forecasting
4 minutos para ler
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Na área de planejamento de demanda, um dos grandes desafios é a geração da previsão de demanda. Um dos métodos utilizados é baseado em modelos estatísticos para construção dos “baselines” a partir dos históricos de venda e faturamento da empresa. Estes “baselines estatísticos” são utilizados de forma a embasar a previsão colaborativa em uma empresa, assim como o início do processo de construção da previsão no S&OP (“sales and operation planning”).

                Os modelos estatísticos utilizados são geralmente as séries temporais. Muitas empresas, assim como muitos softwares de previsão, utilizam estes modelos. E por que elas os utilizam?

  1. Conceito simples: Gerados a partir da
    combinação de fatores de fácil assimilação do planejador, facilitando o
    entendimento de seu uso, sem necessidade de cursos avançados em estatística;
  2. Bom desempenho: Em comparação com
    metodologias mais complexas, os modelos de série temporal dão um bom resultado
    com baixa complexidade;
  3. Baixo
    requisito de dados e processos:
    A quantidade de histórico de dados e de
    cálculos intermediários necessários para executar cada modelo é baixa.
  4. Amplamente
    utilizado:
    Presente na maioria das publicações sobre o assunto, e
    amplamente utilizado em aplicações de negócios.

A sua utilização depende de alguns conceitos chaves. A primeira é que como mencionado, os modelos são funções, sendo que possuem variáveis como “ciclicidades”, tendências, ruídos e causalidades.

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gráfico 1

                E a segunda, é saber a definição de cada comportamento chave que compõe estas funções, são elas:

  1. Tendência:
    Movimento geralmente para cima ou para baixo em relação ao tempo. Deve ser
    observado o tempo suficiente para garantir que não seja ruído pontual, mas
    curto o suficiente para garantir que ele não mude significativamente. Deve ter
    um comportamento padrão.
  2. Ciclicidade:
    Impacto periódico ascendente ou descendente consistente. Refere-se a “zonas” no
    tempo, não apenas dados pontuais. Deve ter um comportamento padrão. Lembrando
    que a sazonalidade é uma ciclicidade.
  3. Causalidade:
    Alta atuação/influência com efeitos e resultados consistentes. Todas as
    tendências e componentes cíclicos têm uma origem causal subjacente, mas talvez
    desconhecida. Influências causais têm uma precisão maior e motivo conhecido,
    como por exemplo aumento e redução de preços.
  4. Ruídos:
    Qualquer variação inexplicável é ruído. Aquilo que não pôde ser identificado
    com um padrão é ruído. Toda variação tem suas raízes em uma origem causal, mas
    há muitas causas pequenas e inexplicáveis. Eles podem ser complexos demais para
    serem expressos de maneira simples, ou os dados necessários não podem ser
    coletados.

A partir destes conhecimentos é possível avaliar alguns modelos para construção de sua previsão estatística, os mais utilizados atualmente são: 

  • Média móvel ponderada
  • Suavização exponencial
  • Regressão Linear
  • Holt
  • Winter
  • Fourier
  • Regressão linear com sazonalidade Ad-Hoc
  • Holt -Winter

E quando deve-se utilizar cada um deles, quais suas características e diferenciações? Para ajudá-los nestas escolhas construímos um ábaco para facilitar a tomada de decisão. Este ábaco é construído a partir de KBI (key behavior indicator, ou indicadores chaves de comportamento, eles são cálculos estatísticos que buscam padrões de comportamentos), sendo que seu resumo é utilizado da seguinte forma:

tabela 1

                Uma vez avaliado os comportamentos chaves e seus indicadores basta apenas você escolher e aplicar o melhor modelo. Obviamente que a modelagem é pura matemática e estatística, mas o planejador deve ter base no conceito para uma boa escolha e melhor aderência em sua base histórica, sendo assim capaz de gerar a melhor e mais acurada informação para iniciar seu processo de construção da previsão de demanda juntamente com o S&OP.

Autoria Caio Kurohane, consultor da IMAM e executivo de Supply Chain Management

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